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Como será o trabalho pós-pandemia?

O início da pandemia nos trouxe uma mudança brusca na forma como trabalhamos aqui no Brasil: o que antes era predominantemente presencial, dentro das empresas, migrou para o ambiente domiciliar. Essa transformação desafiou a estrutura de trabalho tradicional, à qual havíamos nos acostumado por considerarmos ser a única opção viável.

Para analisar os reflexos dessa transformação, a IDC Brasil desenvolveu, por solicitação do Google Workspace, uma pesquisa com quase 900 pessoas que atuam em empresas brasileiras de variados setores e tamanhos.

Veja a seguir alguns dados da pesquisa.

 

Alegria por participar mais do dia a dia de familiares e a flexibilização dos horários

O trabalho remoto trouxe mais trabalho para as pessoas. No estudo, 62% dos entrevistados disseram ter trabalhado mais durante o período.

Em contrapartida, 31% dessas pessoas valorizam a flexibilidade em poder escolher os horários para iniciar e encerrar o trabalho, e 46% sentem mais satisfação por poder participar mais do dia a dia das pessoas que moram na mesma casa. Ainda, 67% valorizam a ideia de não precisar perder tempo com deslocamento.

 

Aumento da produtividade

Boa parte dos entrevistados também enalteceram a produtividade nesse período. A pesquisa revelou que 41% das pessoas se sentem mais produtivas, e quem trabalha com documentos compartilhados entre a equipe sente ainda mais o aumento da produtividade, sensação notada por 55% das pessoas.

Essas descobertas vão ao encontro do que muitas empresas já buscavam para elevar o bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional no dia a dia de suas equipes.

A preferência pelo trabalho híbrido

Todos reconhecem: o trabalho 100% remoto oferece vantagens em relação à economia de tempo. No entanto, as pessoas sentem falta da interação presencial com colegas de trabalho.

Seguindo essas percepções, a pesquisa identificou que a maior parte das empresas brasileiras adotou o formato híbrido como modelo de trabalho: 44% trabalham nesse formato, enquanto 29% trabalham presencialmente e 27% de forma remota.

Para o futuro, o formato híbrido deverá se tornar ainda mais predominante nas culturas empresariais: 43% das pessoas informaram que as empresas na qual trabalham definiram que o modelo de trabalho pós-pandemia será híbrido, 47% dos profissionais enxergam esse modelo com confiança e 54% dos líderes entrevistados veem o trabalho híbrido da mesma forma.

Outra pesquisa que reuniu informações interessantes sobre o tema foi desenvolvida pelo QuintoAndar junto ao Datafolha. O estudo, que entrevistou mais de 3.000 pessoas no Brasil, apresenta suas preferências em relação à moradia, incluindo sua percepção sobre trabalhar remotamente a partir de suas casas.

 

Sobre o perfil dos lares brasileiros

A pesquisa, que segmentou os resultados conforme a renda dos entrevistados, expôs o interesse maior das pessoas em terem um espaço exclusivo para escritório, principalmente nos públicos A e B.

Esse é um movimento natural, considerando que nossos lares ganharam mais funções em decorrência da pandemia: antes eram o lugar onde morávamos, depois tornaram-se o local no qual moramos, trabalhamos, estudamos e também onde convivemos mais com nossos familiares. Já apresentamos alguns dados sobre esse assunto em nosso artigo: A transformação do lar e dos nossos interesses durante a pandemia.

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