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5 tendências do mercado imobiliário para 2022

O setor imobiliário registrou números bastante positivos em 2020 e 2021, inclusive em Joinville — falamos sobre isso no artigo: Mercado imobiliário de Joinville teve desempenho histórico em 2020.

Para 2022, temos números que nos trazem algumas preocupações: a taxa Selic, que subiu para 10,75%; a taxa de desemprego, que deverá atingir 11,2% dos brasileiros até o fim do ano, de acordo com levantamento da consultoria IDados; e a projeção de crescimento do PIB do Brasil, que deve ser de somente 0,5%, segundo relatório do Banco Mundial, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

No entanto, existem 5 fatores relacionados ao mercado imobiliário que nos levam a enxergar o setor com positividade para este ano.

Veja a seguir:

 

1. Ano de eleições

Em época de eleições, é comum a busca por investimentos que sofram menos variações em decorrência de tantas incertezas. Neste ano, em especial, a instabilidade política deve impactar a economia com ainda mais força. Logo, considerando esse cenário, investir em imóveis mostra-se um caminho mais seguro.

 

2. Crescimento, oferta e demanda

Em 2021, a Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC) nos mostrou que tivemos um crescimento de 7,6%, o melhor desempenho nos últimos 10 anos, e a projeção para 2022 é de 2%.

Isso poderia não ser tão positivo se o setor estivesse com seus estoques altos. No entanto, a alta demanda registrada no ano passado acabou por deixar os estoques baixos em quase todo o Brasil. Como sabemos bem, a Lei da Oferta e Demanda movimenta a economia, e ela deve trazer sustentabilidade para o mercado.

 

3. Financiamentos com recursos do FGTS

Estima-se que o volume de crédito imobiliário proveniente de recursos do SBPE, que chegou a R$ 205,4 bilhões em 2021, deverá ter uma queda de 5% neste ano. Por outro lado, financiamentos com recursos do FGTS, que alcançaram a marca de R$ 49 bilhões em 2021, devem subir 30% em 2022, chegando a R$ 64 bilhões.

 

4. A ressignificação da moradia

Os períodos de pandemia e pós-pandemia mudaram a forma como enxergamos nosso lar, que agora é visto muito mais como o nosso abrigo, o lugar onde nos sentimos em segurança.

Essa percepção, que também já foi tema aqui no blog (leia nosso artigo: Saúde e família: o novo olhar ao escolher um novo lar), tem sido notada nos imóveis de segunda residência, onde as classes média e alta reajustaram a convivência familiar, social e de trabalho. A tendência é que essa ressignificação ganhe ainda mais força nos próximos anos.

 

5. Projetos inovadores e sustentáveis

Por todo o mundo e também no Brasil vemos o crescimento de projetos residenciais que repensam a nossa forma de morar, de interagir com o nosso entorno e com a natureza.

Hoje, já entendemos com mais clareza a necessidade de viver em uma moradia que valorize nossa saúde e bem-estar. Portanto, essa mudança de prioridade, tanto do mercado quanto dos consumidores, nos conduz a querer morar onde a qualidade de vida esteja em primeiro lugar.

Já podemos observar por aqui as possibilidades que as novas tecnologias nos trazem, o aumento da demanda por sustentabilidade e até mesmo certificações de qualidade internacionais que reconhecem as construtoras que consideram esses fatores em seus empreendimentos. Esses atributos estão transformando o mercado imobiliário e já movimentam o setor positivamente.

 

Referência: É possível termos esperança no mercado imobiliário em 2022? – Canal Brain

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