Morar com bem-estar e qualidade de vida é um dos assuntos que mais falamos por aqui, e nossos parceiros consolidam a relevância desse novo olhar na construção civil.
Para apresentar a você um pouco mais sobre as tendências e as novidades para o setor em Joinville – bem como no Brasil e no mundo -, entrevistamos para este artigo:
Greg Bousquet, fundador da Triptyque e agora à frente do ARCHITECTS OFFICE SP, especialistas em arquitetura e design de interiores.
1. Conte para nós sobre o seu escritório: o início, a essência da marca, os valores que prezam e sua missão.
A agência se iniciou com o encontro entre os quatro sócios, a brasileira Carolina Bueno e os franceses Grégory Bousquet, Guillaume Sibaud e Olivier Raffaelli, na Faculdade de Belas Artes de Paris.
Por mais de 21 anos, articulamos a arquitetura contemporânea e sustentável, participando de vários projetos privados e públicos no Brasil, na França e na América Latina: moradias, prédios, escritórios e espaços públicos. Uma trajetória marcada por prêmios e criações.
A abordagem foi se lapidando ao longo dos anos, e hoje estamos com uma nova identidade e agência de arquitetura, a ARCHITECTS OFFICE SP. A Triptyque continuará, mas agora com outra configuração. A agência se destaca pela harmonia entre arte e técnica, natureza e cidade, com projetos em distintas escalas e tipologias por todo o país.
O encontro dessas distintas definições revela a busca por criações atemporais, que transmitam a verdade da arquitetura através dos tempos, com a competência técnica de uma equipe diversa e capaz, e com o comprometimento artístico do repertório multicultural da agência.
2. Para vocês, quais são as próximas tendências na área em que atuam?
A arquitetura é uma disciplina intrínseca às mudanças do mundo. Como pesquisadores, entendemos que as tendências do nosso setor estão voltadas para a sustentabilidade e a busca por bem-estar.
Logo, as formulações perpassam por projetar soluções energéticas, ecológicas, financeiras e sociais sustentáveis e viáveis de projeto. Entendemos por tendência projetos que suscitam a essencialidade dos costumes e símbolos contemporâneos, aquilo que lhes é mais elementar, e respondem na forma de bem-estar inteligente aos usuários – seja ao repensar a satisfação no ambiente de trabalho ou ressignificar os espaços hospitalares.
3. Como é a busca de tendências sob a sua perspectiva? Como surgem as novas ideias?
Para nós, a tendência encontra-se na constante pesquisa e formulação do mundo contemporâneo.
Como parte de nossa cultura de trabalho, estudamos continuamente o comportamento humano, as efervescências sociopolítico-culturais, as expressões culturais e artísticas e o setor da construção. Essas constantes mudanças que surgem nos suscitam a compreensão do que seria considerado como “tendência”.
4. Consideramos que vocês estão na vanguarda da sua área. Como conseguem manter a excelência e estarem um passo à frente do mercado?
Fomentamos reflexões e instiga pesquisas, somando visões, histórias e habilidades em uma equipe plural. Com essa constituição, desenvolvemos melhores e mais inovadoras soluções com design único, aliando arte e técnica.
Estamos nos posicionando como parceiros estratégicos do setor da construção civil, formulando uma arquitetura sustentável e contemporânea junto a incorporadoras e construtoras que de fato constroem a cidade.
5. Que mensagem vocês deixariam para os profissionais que estão iniciando na área?
Aos jovens arquitetos desejamos que explorem, construam repertório a partir de uma investigação contínua do mundo.
A arquitetura precisa que nós pensemos para além da estética; portanto, é preciso entender de questões econômicas, sociais e tecnológicas.
Pensamos que ser curioso, atento e, claro, se colocar para testar e aprender, é essencial para qualquer jovem arquiteto.
6. Para vocês, como é a experiência de trabalhar com a Axia?
Em nossa parceria, a sinergia foi instantânea. Juntos unimos o planejamento estratégico, o design, a arquitetura local com soluções globais e o diálogo intrínseco da natureza para criar um projeto completo.
